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  • Foto do escritorLucas Gelásio

O Poema Profético (05/06/2015)

Atualizado: 29 de abr.


5 de junho de 2015


Padre Oliveira reconhece que este foi o mais enigmático dos fenômenos que já viveu. Havia celebrado duas missas e chegado em casa. Estava sozinho no terreno da paróquia. Após tomar banho, rezar e jantar, sentou-se para descansar um pouco. O clima era bom e ele sentia-se muito bem. Pegou-se divagando em seus pensamentos, agradecendo a Deus pelo dia.


Entrou então em um estado de consciência alterada. Crê que foi um tipo de êxtase, semelhante ao que teve uma vez em 2006, durante um retiro, onde Jesus disse-lhe três coisas que hoje já se cumpriram. Ele classifica o fenômeno como locução interior.


Ouviu, em seu coração, uma voz. Crê firmemente ser a de um anjo, pois o sentimento era de profunda segurança. Não conseguiu discernir se era o seu anjo da guarda ou algum outro enviado pelo Senhor, pois não viu sua imagem, apenas ouviu sua voz. O mensageiro pediu que fosse escrito tudo o que diria.


O fenômeno pareceu durar, para o padre, cerca de meia hora. No entanto, ao fim, já havia se passado quase três horas, o que lhe deixou confuso, pelo lapso temporal. Segue, abaixo, o texto do que o anjo pediu-lhe que escrevesse.

O profeta lê os sinais dos tempos E transcreve numa palavra velada Para apenas os destinados ao discernimento dos espíritos Compreenderem seu sentido e força. Portanto, a ti, a quem dirijo esta profecia, Mostra apenas àqueles que eu te indicar, Para que façam, sem medo nem receio da verdade, O que vou lhes ordenar.

Depois de dizer isso, houve um tempo de silêncio. Em seguida, retomou a fala e só parou quando terminou, o que faz o padre pensar que os versos iniciam-se, em 27 estrofes, a partir daqui:


O mal cresce e caminha na escuridão. Poucos são os que o conhecem, Poucos são os que o encontrarão. A sombra que caminha entre vós Se chama cisma, divisão! Aquele que defende o ímpio e bate no justo Não vê nem escuta. O soberbo que se diz santo, Na cegueira de seu orgulho, É o primeiro que cairá na luta. O ancião, que entende a Palavra, avisa. O jovem sábio denuncia. Ambos caem pela força Do golpe daquele que instiga. O que se diz livre se une Ao que se diz sob o jugo das regras, Pois ambos são atormentados Pelo mesmo mal que surge das trevas. O rebanho será dispersado. O pastor ficará isolado. Nem mesmo os mais fiéis serão, Nesta destruição, poupados. O coração do bom ficará confuso. O coração do ímpio se regozijará. A loucura do ouro tomará o seu espaço, E o filho do erro livremente caminhará. A tristeza e a fúria virão Como nunca se ouviu dizer. Desejarão a morte, desejarão não ver Aquilo que esperavam acontecer. O cajado está no chão. A casa do rei vazia está. Pois o Senhor da Verdade que ali morava Não tem mais onde acampar. Como o quarto vazio da sala de trás, Assim está o coração do pai. Por isso, segue o conselho de perversos E já não sabe mais aonde vai. Tudo isso será causa Da ira daquele que julga E os portões do Hades se abrirão, Colocando almas santas em fuga. Mas eu chamei pelo nome Os filhos deste tempo. Serão como farol na noite escura E, para as almas, um alento. Deverão se aliar com as milícias do Alto E forjar suas almas sem medir o cansaço, Pois serão estes as pedras daquele que lavra a montanha, A força para a derrota daquele que engana. A lua estará cheia E nesta semana os olhos não deverão dormir, Pois após a queda do mal, Uma vigília deverá surgir. Aqueles que foram chamados, Os seus deverão convocar Para, no tempo do escuro, Seus filhos com eles vigiar. Lágrimas falsas cairão E o cortejo fúnebre esconderá a alegria dos presentes, Mas esta alegria será transformada em luto maior Se as sentinelas forem ausentes. Quem bem leu as palavras desta profecia, Já compreendeu O mal que está por vir E o mal que já aconteceu. Preparado deves estar Para as trevas que irão surgir E sentinela forte deves te tornar Para que outro mal pior não consiga vir. A profecia escutada fará vir a paz, A rejeição da mesma trará a desgraça Daquele que não sabe o que faz. Aquele que diz esta profecia Sabe o que leu nos sinais. Diz a verdade e espera que o irmão Compreenda claro como a luz nos vitrais. A luz chegará, O mal será derrotado. Os filhos deste tempo se perguntarão: Afinal, não será este o nosso real mandato? Desde quando a treva foi maior que a luz? Não se deixe enganar Pelo discurso daquele que seduz. O tempo já chegou e começaram Os tempos de dor e fúria. Somente aquele que abriu os olhos Passará pelo buraco da agulha. O Senhor já preparou A provação do nosso tempo E as terras do sapato verão A força da tempestade e do vento. Mas a árvore que suporta o temporal Se torna forte e invencível. Aquele que ouviu a profecia e a compreendeu Terá novamente o coração sensível. E tu profeta, prepara a alma Para o sofrimento e a dor. Serás maltratado e perseguido Porque dissestes tudo com fervor. Depois de três tempos e um quarto de tempo, Virá a tua paz. Serás lembrado como profeta, Ainda que alguns te vejam como mero rapaz. Fecha o livro e descansa, Aguarda firme na viva esperança Daquele que te diz as palavras: Não perde a confiança. Amém, amém.


Há muitas interpretações possíveis sobre este texto. Nesse caso, o padre deixa ao leitor que tire suas próprias conclusões, pois, para ele, até hoje, esse foi o fenômeno mais complexo que já viveu.


Obs.: O poema foi anotado pelo Padre Oliveira por meio do celular que tinha em mãos. Quando o fenômeno passou, ele conferiu o texto e reparou que tinha erros de digitação. O início da revelação foi escrito primeiramente como "O profeta lê..." e posteriormente foi revisado como "Ó profeta, lê...". Após novo discernimento, o trecho voltou à versão original, como está no texto atual ("O profeta lê").

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1 Comment


suellem_pires
May 12

Hoje compreendo esta mensagem devido às mensagens de Anguera BA. E as explicações de Pedro Régis.

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