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Foto do escritorLucas Gelásio

O Portão do Inferno (07/01/2016)

Atualizado: 27 de out. de 2024


Durante a noite de 07 de janeiro de 2016, Padre Oliveira acordou repentinamente e, como que em um susto, viveu um fenômeno que não consegue distinguir com certeza se foi sonho ou visão.


No início, estava sentado na cama; em seguida, foi como se estivesse em outro lugar; no final, encontrava-se na cama novamente, mas deitado.


Ele viu-se diante de um imenso portão de ferro, muito alto, como um edifício de dez andares. De cada lado do portão, havia um enorme muro de pedra. Os muros não eram feitos de pedras polidas, como as de uma construção; eram como uma enorme montanha, na qual o portão estava encravado.


O padre não conseguia ver o fim desses muros, nem do lado direito, nem do lado esquerdo. Além de serem extensos, o ambiente estava escuro. Havia algumas pedras grandes e soltas, próximas da entrada desse portão. Ele ouvia, vindo do outro lado dos muros, muitos gritos e sons estranhos, como de gente brigando e gritando de desespero.


De repente, uma daquelas pedras foi assumindo a forma de uma criatura grotesca. Era como um gato sem pelos, tão grande quanto um homem, com a pele de cor verde acinzentada e toda cheia de feridas. Suas pernas e braços eram deformados. Seu rosto era humano, mas com cavidades no lugar dos olhos. Era um demônio.


A criatura levantou-se. Olhou na direção do sacerdote e veio caminhando até perto dele. O padre sentiu muito medo. Então iniciou-se um diálogo.


— Irei te trazer para cá! — bradou o demônio — Tu não irás escapar! Há muitos como tu aqui dentro!


— Que estás me dizendo? — questionou o padre — Que lugar é esse?


— Este lugar é nosso! E nós iremos fazer de tudo para te arrastar para cá!


— Podes tentar fazer o que quiseres, meu Deus e teu Senhor é quem sabe todas as coisas.


Então o demônio começou a rir e debochar, insultando o padre com palavrões. Chamava-o de escravo da Mulher, maldito, verme etc.


— Achas que podes conosco? — questionou o demônio.


— Não, não posso, mas, se Deus quiser, Ele poderá me livrar. Tu podes tentar me trazer para cá, e se Deus assim o permitir, é porque o mereço. Mas mesmo que me tragas para cá, já não podes arrastar contigo aqueles que, por meio do meu ministério, o Senhor já salvou e ainda salvará. Não sou eu quem o faz, é tudo obra do Senhor.


O demônio enfureceu-se e lançou-se contra o padre. Muitas outras rochas também se transformaram nesses seres e cercaram-no de todos os lados. O padre achou que seria despedaçado. Porém, um pouco antes de o tocarem, eles olharam com espanto para trás do padre e recuaram, com muito medo.


O padre voltou-se para trás e viu que, em cima de uma grande rocha, maior que as demais, havia um enorme anjo, com cerca de 3 ou 4 metros de altura. Suas vestes eram de um tom azul escuro e havia um capuz sobre sua cabeça. Suas asas eram grandes e escuras. Seu rosto era branco e muito bonito. Seus olhos eram claros e sua expressão passava uma indescritível paz. O anjo segurava uma foice nas mãos.


Padre Oliveira olhou para os demônios e notou que estavam todos abaixados, como que tentando se proteger. Voltou-se novamente para o anjo e perguntou-lhe quem era.


O anjo nada disse, apenas mostrou-lhe a enorme foice. Nela apareceu, como fogo incandescente, a inscrição: "33 + 12". O sacerdote não entendeu o significado. Em seguida, o anjo ergueu a foice em sua direção e nove pessoas iluminadas apareceram ao redor do padre. Não era possível distinguir seus rostos, pois eles pareciam todos feitos de pura luz.


As nove pessoas deram-se as mãos e desapareceram. Formou-se como que uma espécie de anel luminoso ao redor do Padre Oliveira. Outra pessoa luminosa apareceu do seu lado direito, tocou seu ombro com uma mão e com a outra tocou o anel luminoso. Naquele momento, a luz do anel aumentou muito, e os demônios todos fugiram e se transformaram em pedras novamente. O padre também começou a emitir luz e ficou olhando para as suas mãos.


Em seguida, ele se viu sozinho com o anjo. Este lhe sorriu, apontou novamente para os números escritos na foice e desapareceu.


Nesse momento, o padre despertou-se daquele estado e viu-se novamente na sua cama. Pegou a Bíblia, abriu-a em um trecho aleatório e encontrou Eclesiástico 14,11ss. O padre interpreta o acontecimento da seguinte forma:


Penso que o Senhor, em sua infinita misericórdia, quis me mostrar o ódio que o Inferno tem dos sacerdotes. Também me pareceu ser um aviso de que os próximos anos seriam anos de dificuldades para os sacerdotes. Eu estava no meu 33º ano de vida na ocasião, então penso que o + 12 seja a respeito dos doze anos seguintes, ou do tempo que levaria até o meu 45º ano, ou seja, 2028. Outra intuição que tive sobre as nove pessoas iluminadas é a de que pode ser a necessidade que os sacerdotes têm de aliar-se aos santos anjos (que compõem 9 coros) e ao seu anjo da guarda (que seria a décima pessoa dentro do círculo que tocava meu ombro) nestes anos de combate espiritual. O anjo com vestes escuras, para mim, tratava-se de um anjo dos tempos finais. A foice, antes de sinal de morte, é sinal de colheita, portanto de fim de um período, o que me faz pensar em um tempo de combate até 2029.





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