Jesus Cristo apareceu a São Padre Pio em 28 de março de 1913. Sua aparência estava ferida e desfigurada. Mostrou ao santo muitos sacerdotes, parte deles retirando as vestes sacerdotais. Jesus observava-os, angustiado, até que deixou cair duas lágrimas. Afastou-Se, então, exclamando: “Carniceiros!”
Na sequência, Nosso Senhor ainda disse: “A ingratidão e a sonolência dos Meus ministros tornam a Minha agonia maior. Ah! Como correspondem mal ao Meu amor! O que mais Me angustia é que, à sua indiferença, acrescentam seu desprezo e sua incredulidade. Quantas vezes estive perto de fulminá-los, mas fui contido pelos anjos e pelas almas enamoradas de Mim…”
Padre Gabrielle Amorth, falecido exorcista do Vaticano, teve contato com Padre Pio, e relatou que a apostasia na Igreja era a questão que mais atormentava o santo. Por volta de 1960, ouviu-o profetizar: “Satanás foi introduzido no seio da Igreja e dentro de muito pouco tempo virá a governar uma falsa Igreja.”
A frase do estigmatizado de Pietrelcina assemelha-se à mensagem de Nossa Senhora para a vidente Irmã Agnes Sasagawa, também estigmatizada, em Akita, Japão. Em 13 de outubro de 1973, a Virgem disse-lhe: “A obra do diabo infiltrar-se-á até mesmo na Igreja. Veremos cardeais opondo-se a cardeais, e bispos contra bispos. Os sacerdotes que Me veneram serão desprezados e condenados pelos seus confrades. Igrejas e altares serão vandalizados. A Igreja ficará cheia daqueles que aceitam acordos e o Demônio tentará muitos sacerdotes e religiosos a abandonarem o serviço do Senhor.”
Como forma de mitigar o problema, a Virgem de Akita também disse: “A oração, a penitência, a honesta pobreza e os corajosos atos de sacrifício podem amenizar a ira do Pai Celestial.”
Em meio à crise da Igreja, que tanto fere a Nosso Senhor, ainda há almas enamoradas que corajosamente se sacrificam para reparar os corações de Jesus e de Maria. Eles amenizam a ira de Deus, contêm os castigos divinos e merecem as nossas orações.
Rezem pelas almas reparadoras e pelos sacerdotes, para que todos resistam às tentações dos nossos tempos. Que os afastados da Igreja retornem para casa.
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