Publiquei, recentemente, que a Freira Nordestina viu o que virá após os Três Dias de Trevas: uma manifestação de Jesus no céu. Enquanto ela recebia a revelação, viveu antecipadamente o fenômeno da iluminação da consciência, que todos viveremos no futuro.
Ela viu, misticamente, todas as suas faltas, desde que alcançara o uso da razão até aquele dia presente, das menores às maiores. Era uma visão intelectual, com imagens claras e literais. Foi como se um filme passasse em sua mente.
Percebeu que, se morresse naquele instante, não iria diretamente para o Céu, pois havia nela aspectos a serem purificados. Compreendeu os reais sentimentos e intenções que tinha quando cometera cada pecado, tanto os que fizera tendo plena consciência do erro, quanto os que fizera por fraqueza da alma ou falta de mortificação.
Veio-lhe também o sentimento de profunda contrição e pesar, como jamais sentira, levando-lhe a chorar por dias. Não chorava por simples emoção exterior, mas suas lágrimas tinham raízes profundas: derramavam-se da tristeza da própria alma. A dor de saber que ofendera a Deus, a quem tanto ama, fazia-lhe querer morrer antes de voltar a ofendê-Lo. Sentia um esmagamento, como se o peso de suas culpas estivesse constantemente sobre si. Lembrou-se da expressão de Davi no Salmo 50: “O meu pecado está sempre à minha frente.”
Ela viu-se como Deus a vê. Tomou consciência de quem realmente é, quebrando toda a imagem falsa que é costume humano criar.
Hoje, em cada ato de contrição, exame de consciência e confissão que faz, tem maior ciência de suas culpas, da gravidade de seus pecados e das penas causadas por eles, as quais busca constantemente reparar. Permaneceu nela a clareza de sua condição de pecadora.
O que lhe deu forças para não se desesperar da salvação foi a permanente memória do Cristo Crucificado visto no céu. Aquela visão imprimiu em seu coração uma profunda confiança na infinita misericórdia divina. Se não O tivesse visto daquela forma, não poderia ver a si mesma, nem conhecer tão claramente a misericórdia de Deus.
Falarei, na sequência, de uma revelação que ela teve poucos dias depois, na qual foi explicado o significado dessa manifestação de Jesus no céu.
Todas as vezes que vou corrigir meus filhos (de 5 anos), muitas vezes brava com o que fizeram, termino dizendo que estou falando tudo aquilo pois os amo! E porque os amo, não quero que façam o que já ensinei que é errado! E tantas vezes digo que "quero que aprendam a me obedecer, a fazer o que julgo certo, para que também aprendam a obedecer a Deus!" E todas as vezes eu me afundo na minha insignificância, pois olho pra mim e vejo o quanto eu erro, o quanto peco diante de Deus... e sei que Ele também quer que eu me converta, assim como eu quero que meus filhos escolham fazer o certo, mesmo quando eu não estiver…